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Transforme um Raspberry Pi em um roteador ethernet

Este tutorial  irá guiá-lo através do processo de criação de seu Raspberry Pi como um roteador.

Tutorial feito com tentativas, erros, acertos e muita leitura de:

http://www.hardware.com.br/livros/servidores-linux/compartilhando-conexao.html

 

http://www.hardware.com.br/livros/servidores-linux/ativando-compartilhamento.html

 

https://www.digitalocean.com/community/tutorials/how-to-use-iproute2-tools-to-manage-network-configuration-on-a-linux-vps

 

http://raspberrypihq.com/how-to-turn-a-raspberry-pi-into-a-wifi-router/

rede

 

Pré-requisitos e Equipamentos

 

Você vai precisar do seguinte:

 

          # Raspberry Pi (Pra teste foi usado um RPI 2)

          # Um  SD Card de no minimo 2 gb com Raspbian Jessie-lite gravado

          # Aceso ao RPI via teclado e monitor (ou remotamente)

          # Adaptador USB / Ethernet

download

 

Boot no RPI

 

Conecte o adaptador USB / Ethernet em uma das portas USB livres no RPI

Ligue o RPI

Após a inicialização e log-in use os comandos abaixo para ter certeza que o adaptador USB / Ethernet foi reconhecido

pi@raspberrypi:~$    sudo su

root@raspberrypi:/home/pi#    ifconfig                                   WWW.redelegal.com

 

Se a placa tiver sido reconhecida, você devera ter uma tela parecida com isso

1

Eth0 = Rede onboard do RPI (Todos os numeros MAC das RPI 2 deverão começar com b8:27:eb).

Eth1 = Adaptador USB / Ethernet

 

Antes de iniciar a configuração da rede e muito importante:

 

1-    Expandir a capacidade de armazenamento do SD Card

2-    Configurar seu teclado( neste caso mostro como configurar para abnt2)

3-    Mudar o idioma do sistema para Portugues BR.

Para expandir a capacidade de armazenamento do SD Card, no Prompt de comando digite

root@raspberrypi:/home/pi#   raspi-config                            WWW.redelegal.com

 

Na tela a seguir escolha o item 1 e tecle “ Enter ”

raspi-config2

Reinicie o sistema

Para configurar seu teclado para abnt2 basta editar o arquivo keyboard com o comando

root@raspberrypi:/home/pi#   Nano /etc/default/keyboard

 

para

          XKBMODEL="abnt2"

          XKBLAYOUT="br"

          XKBVARIANT=""

          XKBOPTIONS="lv3:alt_switch,compose:rctrl"

 

Reiniciar o sistema

Para mudar o idioma do sistema para  “português BR”

No prompt de comando digite

 

root@raspberrypi:/home/pi#   raspi-config                            WWW.redelegal.com

 

Selecione a opção numero 5 ( Internationalisation options )

raspi-config3

Selecione a opção numero 1 ( Change Locale )

 

Selecione a opção “ pt_BR.UTF-8 UTF-8 “

raspi-config5

Depois de tudo instalado, reinicie o sistema.

Configuração da rede

Você deve editar o arquivo “interfaces”, para abri-lo com o nano use este comando:

nano /etc/network/interfaces                                                        www.redelegal.com

 

Abaixo esta como ficou o meu arquivo

interfaces hardware

Salve o arquivo e reinicie o RPI.

Configure manualmente as configurações de rede de outra maquina.

(Exemplo das configurações de rede de micro com Windows 7)

Captura48

Nessa outra maquina use o comando “ping” para confirmar que as maquinas estão se comunicando.

Ping 192.168.1.1                                                                 www.redelegal.com

 

Se tudo estiver correto você terá essa imagem

Captura49

(Essa maquina esta ligada a rede do RPI pelo roteador WIFi)

Instale o software do roteador

Para que seu Raspberry Pi2 possa funcionar como roteador você vai precisar instalar o seguinte software

isc-dhcp-server

isc-dhcp-server é um servidor DHCP.

Um servidor DHCP é responsável pela atribuição de endereços de computadores e dispositivos de conexão.

Para instalar o software DHCP execute os seguintes comandos:

Pi#  apt-get update                                           00000000000000000000000

Pi#  apt-get  install  isc-dhcp-server                              www.redelegal.com

 

Depois de instalado, estamos prontos para configurar o software.

 

Configurando o  ISC-DHCP-Server

Para configurar o servidor DHCP,  abrir o arquivo ”dhcpd.conf” em /etc/dhcp no seu editor de texto favorito. Você pode abri-lo com o nano usando este comando:

PI# Nano  /etc/dhcp/dhcpd.conf                                   www.redelegal.com

 

Este arquivo esta com muitos comentários ( frases que começam com uma tralha (#)) e alguns comandos, encontrei varios tutoriais em inglês e portugues, achei muito confuso e por isso resolvi apagar  tudo e deixar somente o que achei necessario, ficou assim

2          www.redelegal.com

(Option domain-name-servers foi modificado)

Por usar um router WiFi ligado ao switch resolvi ocupar os 14 endereços possíveis na minha rede para evitar uso indevido (não da 100% de segurança mais dificulta bastante para o usuário comum ne?)

Próximo arquivo para editar é / etc / default / isc-dhcp-server, você pode abri-lo com o nano usando este comando:

nano /etc/default/isc-dhcp-server                                    www.redelegal.com

 

Coloque na ultima linha do arquivo

INTERFACES="eth0"                                                            www.redelegal.com

 

Salvar o arquivo, sair e reiniciar o RPI

Digite o comando abaixo para iniciar o servidor DHCP

service isc-dhcp-server start                                              www.redelegal.com

 

Se tudo estiver correto o prompt vai reaparecer, nenhuma mensagem vai aparecer,  como tira teima, se estiver usando o Windows 7 verifique o STATUS das configurações de rede.

Captura47

(Servidores DNS IPv4 modificados)

Terminando . . .

 

Ativando o compartilhamento

Depois de tudo preparado, ativar o compartilhamento é bastante simples

No Linux, o compartilhamento é feito no Iptables, para ativar o compartilhamento são necessários três comandos:

rpi1.jpg

Este comando compartilha a conexão proveniente da

placa da internet com a placa de rede no RPI, por isso não é necessário

especificar a placa de rede local.

O primeiro comando ativa  o módulo do Iptables responsável por oferecer suporte ao roteamento de pacotes via NAT.

O segundo ativa o módulo responsável pelo encaminhamento de pacotes, utilizado pelo módulo iptable_nat.

O terceiro cria uma regra de roteamento, que orienta o servidor a direcionar para a internet todos os pacotes (recebidos dos clientes) que se destinarem a endereços que não façam parte da rede local.

A partir daí, o servidor passa a ser o gateway da rede.

É  importante proteger o servidor de ataques da Internet usando um firewall.

Devemos ativar um firewall de bloqueio usando mais alguns comandos do Iptables, complementando os três comandos anteriores:

rpi2.jpg

O primeiro comando faz com que o seu servidor deixe de responder a pings.

Os dois comandos seguintes protegem contra IP spoofing (uma técnica usada em diversos tipos de ataques, onde o atacante envia pacotes usando um endereço IP falso como remetente, tentando assim obter acesso a PCs da rede interna) e contra pacotes inválidos, que são comumente utilizados em ataques DoS e ataques de buffer overflow.

As duas linhas seguintes autorizam pacotes provenientes da interface de loopback (lo), juntamente com pacotes provenientes da rede local. Como pode ver, a sintaxe das regras do Iptables segue um padrão lógico, onde você especifica uma determinada condição e diz o que o firewall deve fazer com os pacotes que se enquadrarem nela.

No caso da regra que autoriza os pacotes da rede local (iptables -A INPUT -i eth0 -j ACCEPT) usamos os parâmetros "-A INPUT" (pacotes de entrada) e "-i eth0" (recebidos na interface eth0), seguidos da regra "-j ACCEPT", que diz que os pacotes devem ser aceitos sem checagem adicional

A linha "iptables -A INPUT -p tcp --dport 22 -j ACCEPT" abre a porta 22, usada pelo SSH para conexões externas, permitindo que você possa administrar o servidor remotamente.

Você pode abrir mais portas simplesmente adicionando mais linhas, com as portas desejadas.

Concluindo, temos a linha "iptables -A INPUT -p tcp --syn -j DROP", que faz o trabalho pesado, bloqueando tentativas de conexão provenientes da Internet.

Depois de testar o compartilhamento, falta fazer com que os comandos sejam executados durante o boot, tornando a configuração permanente. A forma mais simples de fazer isso é colocar os comandos no arquivo "/etc/rc.local", um script próprio para a tarefa, que está disponível tanto em distribuições derivadas do Debian quanto em distribuições da linhagem do Red Hat. Um exemplo de arquivo completo, incluindo os comandos para ativar o firewall seria:

rpi3.jpg

Esta receita é genérica, deve funcionar em qualquer distribuição.

 

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